A Não-Existência de Jesus?

O Fim Está Próximo

(para o homem-deus!)


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Kenneth Humphreys
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23.11.07


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Jesus? Não, o Deus Solar.

Mosaico Itálico, Sevilha, Espanha. Século II AD.

Da 'Casa do Planetário.'

As sete divindades planetárias do mosaico deram seus nomes aos dias da semana.

 

 

 

 

 

 

 

 

Um Professor Fala

"Sua data de nascimento devia ser revista para 6 ou 5 ou 4 a.C., embora alguns prefiram 11 ou 7...
Seu local de nascimento não foi Belém ... isto foi apenas determinado para que uma profecia do Velho Testamento fosse cumprida...

Jesus Cristo provavelmente nasceu em Nazaré ... ou talvez em algum outro lugar pequeno."

– Michael Grant (Jesus, p71,171)

 

 

 

 

 

 

 

 

A história testemunha o destino terrível dos bravos pensadores que ousaram questionar os dogmas da Igreja.

 

 

 

Os Verdadeiros Mártires

1546 Etienne Dolet, impressor e livreiro francês, apaixonado defensor da educação, foi aprisionado várias vezes por suas críticas abertas à Igreja.

Dolet foi condenado por ateísmo e queimado em Lyon, junto com seus livros, deixando sua família desamparada.

 

 

 

1553 Miguel Servet, o médico espanhol que descobriu a circulação pulmonar do sangue (um avanço em relação à Galeno) fugiu da Inquisição e se achou seguro entre os Protestantes.

Grande engano.

João Calvino, o puritaníssimo “Papa Protestante” de Genebra, mostrou suas credenciais ao mandar queimar Servet na estaca por heresia. Servet havia criticado a Trindade e o batismo infantil.

 

 

 

 

1589 Francis Kett, um tutor do colégio Benett (Corpus Christi), em Cambridge, expressou dúvidas de que Jesus Cristo tivesse sido o grande moralista que os cristãos acreditam.

Por sua audácia o professor foi queimado até às cinzas.

 

 

 

 

1600 Giordano Bruno, filósofo italiano que ensinava em Paris e Wittenberg, pagou o maior dos preços por pensar por si.

Depois de sofrer por sete anos em uma masmorra da Inquisição, onde foi submetido a repetidas torturas, foi condenado e queimado na estaca.

Bruno teve a audácia de sugerir que o universo era infinito e que o sol e os planetas não eram únicos.

 

 

 

 

1619 Lucilio Vanini (aliás “Giulio Cesare” - “Julius Caesar”).
Filósofo, professor e livre-pensador.

Em 1616 o ex-monge carmelita imprudentemente publicou seus pensamentos em “De admirandis naturae reginae deaeque mortalium arcanis” (“Dos maravilhosos segredos da rainha e deusa dos mortais, a natureza”).

Suas idéias incluíam a possibilidade de evolução do homem a partir de macacos e a negação da alma imortal.

Vanini rejeitou o Cristianismo como uma ficção inventada pelos padres e defendeu explicações naturais para os milagres. Como resultado, teve de fugir de lugar para lugar para evitar a perseguição católica.
Mas foi capturado em Toulouse, condenado, teve sua língua cortada, foi estrangulado e seu corpo, queimado.

 

 

 

 

Thomas Paine (1737-1809) – revolucionário defensor da liberdade:

Eu detesto a Bíblia do mesmo modo como detesto tudo que é cruel.”

 

 

 

 

 

 

 

 

Bruno Bauer (1809-1882) – o iconoclasta original.

 

 

 

 

 

 

 

 

Kersey Graves (1813-1883) – Quacre que enxergou através da fraude de Jesus.

 

 

 

 

 

 

 

 

O Fim Está Perto

“Não apenas a divindade de Cristo foi abandonada, mas a sua existência como homem é cada vez mais questionada seriamente.
Alguns dos mais capazes estudiosos do mundo negam que ele sequeer tenha vivido.
Uma imperiosa literatura referente à investigação, intensa em sua seriedade e profunda e rigorosa em sua pesquisa, está se acumulando em todos os países, espalhando a convicção de que Cristo é um mito.
Jesus ... terá de achar seu lugar entre a multidão de outros semideuses cujas vidas e feitos imaginários constituem a mitologia do mundo.”

Marshall J. Gauvin (Jesus Cristo Realmente Viveu? 1922)

 

 

 

 

 

 

 

Especialista nos Manuscritos do Mar Morto

Em 1970 o estudioso bíblico e especialista nos Manuscritos do Mar Morto, John Allegro, propôs a inexistência de Jesus Cristo.

A tese de Allegro associou a noção de um deus-homem a visões induzidas por narcóticos.

A planta alucinógena em questão era o Amanita Muscaria, o cogumelo fálico, provavelmente usado pelos primeiros cristãos e interpretado como nascido de uma virgem (i.e. sem sementes) e “Deus feito carne.”

Allegro foi submetido a fúria impiedosa e relegado ao ostracismo. Morreu em 1988.

 

Chapado com Jesus?

 

 

 

 

 

 

Ateu Renascido

Evangelista que “jogou fora a água do banho e descobriu que não havia bebê nela.”

“Não há uma só menção histórica contemporânea de Jesus, nem por romanos e nem por judeus, nem por crentes e nem por descrentes, ao longo de toda a sua vida.
Isto certamente não refuta sua existência, mas com certeza lança grande dúvida sobre a historicidade do homem que foi supostamente popular e causou um grande impacto no mundo. Alguém devia ter notado.”

Dan Barker, Perdendo a Fé na Fé: De Pastor a Ateu (1992, p. 360).

 

 

 

 

 

 

Um Historiador Desce do Muro

“Eu acabei por compreender que a hipótese mítica é significantemente mais provável que a histórica. Considero isto uma divergência tão radical de meu prévio agnosticismo quanto o meu agnosticismo foi em relação ao historicismo.”

– Richard Carrier, Editor-Chefe, Internet Infidels, July 18, 2005

 

Jesus Nunca Existiu – Uma idéia maluca?


Em uma cultura baseada no Cristianismo, a negação da existência de Jesus pode parecer, à primeira vista, absurda ou mesmo estúpida. Afinal, como dizem, os “estudiosos mais respeitados” aceitam que houve um Jesus Histórico, ainda que não haja nenhum acordo sobre como realmente quem ele foi, precisamente quando viveu, o que exatamente fez ou o que ele disse.

 

Fato e Fantasia

Os atuais estudiosos do Novo Testamento mantêm seu curso entre dois mundos, um em que um Jesus teológico ("divino filho de Deus") está no centro do picadeiro — mas este Jesus, evidentemente, é visto como objeto de fé — e um outro, o mundo em que há um “Jesus histórico”.

Investigações detalhadas, freqüentemente meticulosas, da história, cultura e política da Palestina durante o período do Segundo Templo criam um contexto historicamente plausível. Sobre este plano de fundo, a imagem tênue de um “Jesus” faz sua aparição espectral.

Mas é o próprio contexto histórico que permite a este salvador fantasmagórico “viver”, “morrer” e “ressuscitar” que, portanto, lança sua sombra mentirosa de volta à história.

Temos a certeza de que Jerusalém existiu, também Herodes, fariseus e romanos, por que não um Jesus?” ecoa o documentário do Discovery Channel:

"Estas são sandálias do tipo que Jesus teria usado. Este é um tipo de árvore sob o qual ele pode ter descansado.”

 

A Inércia da Opção Suave

Historiadores profissionais não estão, necessariamente, imbuídos de nenhum interesse particular pela existência de Jesus — e estão todos bem informados sobre a natureza controversa do tema. Um estudioso que anuncie que pensa não ter havido nenhum Jesus histórico se arrisca a enfrentar desprezo, talvez até seja ridicularizado, e não ganhará muito por sua honestidade.

Assim, a maioria dos estudiosos, criados e educados em uma cultura cristã, se contentam em supor que Jesus viveu (e concordar com as opiniões de especialistas bíblicos, que são normalmente homens de fé) ou, dada a escassez de fontes sobre muitos outros personagens históricos, prefaciam seus questionamentos com um “provavelmente”. É muito mais seguro para eles aventar a “possibilidade de um homem por trás da lenda”, mesmo enquanto argumentam que camadas e mais camadas de incrustações mitológicas obscurecem o conhecimento de qualquer coisa sobre ele.

Esta opção “segura” e covarde mantém, simultaneamente, a “obscuridade” de um carpinteiro em uma localidade provinciana da Antiguidade (“ausência de evidência não é evidência de ausência”) e um distanciamento acadêmico de “questões de fé” que ergueram um suposto e desconhecido guru a tal posição de fama.

Um Cenário Defeituoso

Ainda ssim, poderia uma fé mundial ter surgido de um ninguém que deixou de ser notado por todo mundo, durante sua própria vida? Quão crível é que um rabbi andarilho, que nada escreveu, um mero seguidor em um mundo cheio de faquires, ledores de mentes e exorcistas, ter lançado um feitiço que está repercutindo ainda através das eras?

Um Jesus “minimalista” é realmente menos satisfatório que nenhum Jesus porque ele ainda requer a busca em outro lugar pelas raízes da nova religião. E se as raízes devem ser buscadas em outro lugar, qual a utilidade de tal obscuro personagem então?

“É muito duvidoso que a fé cristã pudesse ter sido construída sobre a fundação de um Jesus histórico ... que foi pouco mais que um professor de filosofia prática.”
J. Macquarrie (Uma Teologia Existencial, p23)

Se concordamos que um rabino peripatético radical chamado Jesus, não notado pelo registro histórico, não é implausível, então, pelo mesmo raciocínio, tampouco seria implausível que existissem vários tais Jesuses.
Qual deles deveríamos escolher para base da fé cristã na qualidade de “filho unigênito de Deus”? Poderíamos escolher qualquer um, ou nenhum.

Ou Jesus Cristo foi uma divindade que escolheu maravilhar multidões mas não deixar nenhum rastro, que buscou influenciar não ao povo judeu mas a um mero punhado de desconhecidos seguidores cujos sucessores rapidamente se dividiram em numerosas facções rivais, ou então Jesus Cristo é uma invenção de mentes humanas, uma construção que se denuncia a cada momento por contradições e omissões.

 

Salvação pela Racionalidade

Ironicamente foi o trabalho de teólogos liberais, não o de livres-pensadores, que primeiro fraturou a gloriosa farsa de Jesus, Filho de Deus, Salvador do Mundo.

A “sabedoria recebida” da Igreja foi pela primeira vez desafiada durante a Reforma, que deu legitimidade à crítica do sistema papal. Tendo aberto as comportas, todas as autoridades religiosas e a própria escritura foram chamadas ao debate e o protestantismo se tornou uma miríade de seitas disparatadas. Mas depois de mil anos de ignorância imposta pela Igreja, os “homens sábios” tinham apenas um pequeno estoque de verdadeiro conhecimento. Como clérigos comissionados, esses sábios lutaram para usar as recém-redescobertas ferramentas da lógica para defender os dogmas da cristandade, fosse o Catolicismo Romano ou a nova e “purificada” variedade.

Mas depois de dois séculos, quando o lluminismo apareceu, alguns bravos teólogos começaram a dedicar sua atenção aos erros óbvios e contradições da escritura aceita. Por que, perguntaram, o Novo Testamento é tão silencioso sobre a maior parte da vida de Jesus? Por que Paulo quase não diz nada sobre a vida de Jesus?

Durante as Revoluções Francesa e Americana livres pensadores foram muito mais longe, questionando a veracidade de toda a Bíblia e denunciando o Cristianismo como uma superstição grotesca e um instrumento de opressão. Uma nova fé minimalista nasceu, o “deísmo”, na qual o Deus-Criador não tem nenhum papel nos assuntos humanos.

Método Histórico-Crítico

No século que se seguiu, uma minoria radical — notavelmente os estudiosos da Escola de Tübingen, na Alemanha de meados do século XIX e Radicais Holandeses da segunda metade do século XIX e começo do século XX — continuaram a difundir a versão de que o Senhor e Salvador do Cristianismo foi uma invenção devota, sua “vida” inteira, julgamento e crucifixão, um pastiche de versos da Escritura judaica.

Para muitos que enxergavam além da visão turvada do cristianismo, era aparente que muito do conto de Jesus tinha semelhanças com outras fábulas muito mais antigas, que tinham protagonistas e personagens idênticos, roteiros idênticos e lições de moral também idênticas. O cristianismo, era claro, não havia sido trazido do Céu, mas fora uma produção humana.

Ao longo do século XX, o racionalismo, a arqueologia e novas técnicas de investigação científica forçaram um entrincheiramento dos defensores da fé, apesar de episódicas manifestações de fervor religioso. Para conciliar-se com o acúmulo de inegáveis evidências de erro na Bíblioa, várias “vidas” de Jesus proliferaram como algas num lago sob o sol.

Estudiosos do Novo Testamento ligados ao “mainstream”, muitos deles cristãos fiéis, encontraram novo lar. Um nebuloso “Jesus histórico” foi então sustentado como tendo existido sob as inegáveis camadas de pias fraudes acumuladas.

Temerosos de reconhecer que tanto suas vidas como suas carreiras haviam sido construídas sobre um tremendo engano eles especularam com um grande número de idéias fantasiosas
— um Jesus rabbi radical, um Jesus camponês do Mediterrâneo, um Jesus com esposa e família, um Jesus que viajara à Inglaterra, Índia ou Japão, um Jesus filósofo, cínico ou estóico; um Jesus para cada estação e para todos os gostos. Uma centena ou mais de possíveis “biografias” para o homem-deus disputavam espaço, cada uma tentando evitar a óbvia verdade, de que nenhuma realidade jazia sob a fábula sagrada.

 

Fim dos Dias

No século XXI enfrentamos o paradoxo de que, embora o desmascaramento da fraude bíblica tenha ido mais longe do que nunca, a geopolítica global financia e encoraja um vociferante restabelecimento do fundamentalismo e da inerrância, uma torrente de desinformação, cuja imensa quantidade pode ser arrebatadora.

A maioria das pessoas não tem nem tempo nem vontade de mergulhar fundo na massa de provas e argumentos. Os apologistas cristãos estão sempre prontos para denunciar cada “mitologista de Cristo” como um excêntrico isolado, um semi-lunático, indigno de ser seriamente ouvido.

Mas sua hostilidade estridente esconde o medo de que a queda de seu super-herói possa não estar longe. E o que eles não podem mais negar ou esconder é o fato de que a exposição de “Jesus Cristo”, como a fábula que é, em vez de ser a busca maníaca de malucos, tem sido abraçada e endossada por uma contínua seqüência de estudiosos brilhantes de todos os países.

 

 

Demolindo o Mito de Jesus – Uma História

Por mais de duzentos anos, uma minoria de corajosos pesquisadores têm ousado questionar a historicidade de Jesus. Apesar dos riscos de ataque físico, ruína profissional e ostracismo, eles duvidaram seriamente da veracidade da saga dos evangelhos, descascaram as camadas de fraude e engano e finalmente desafiaram a própria existência do homem-deus.

Hermann Samuel Reimarus (1694-1768).1778, Sobre a Intenção de Jesus e Seu Ensinamento. Pensador iluminista e professor de línguas orientais do Ginásio de Hamburgo, sua extensa obra -- publicada após sua morte -- rejeita a “religião revelada” e defende um deísmo naturalista. Reimarus acusou os escritores dos evangelhos de fraude proposital e inumeráveis contradições.

Francois Marie Arouet (Voltaire) (1694-1778) A mais influente figura do Iluminismo, foi educado num colégio jesuíta e ainda assim concluiu “O cristianismo é a religião mais ridícula, absurda e sangrenta que jamais infectou o mundo... O verdadeiro Deus não pode ter sido dado à luz por uma garota, nem sido morto num cadafalso e nem ser comido numa porção de hóstia.” Preso, exilado, seus livros banidos e queimados, a grande popularidade de Voltaire na França assegurou-lhe um descanso final no Panteão, em Paris. Extremistas religiosos roubaram seus restos mortais e os atiraram numa pilha de lixo.

Count Constantine Volney, 1787, As Ruínas; ou, Meditação sobre as revoluções dos impérios (Ruína dos Impérios). Pesquisador napoleônico, viu com seus próprios olhos evidências de precursores egípcios do cristianismo.

Edward Evanson, 1792, A Dissonância dos Quatro Evangelistas Geralmente Recebidos e a Evidência de suas Respectivas Autenticidades. Racionalista inglês que contestou a autoria apostólica do Quarto Evangelho e denunciou como espúrias várias epístolas Paulinas.

Charles François Dupuis, 1794, Origem de todos os Cultos ou a Religião Universal. Interpretação astrológico-mítica do Cristianismo (e de toda religião). “Um grande erro é mais facilmente propagado que uma grande verdade, porque é mais fácil crer que raciocinar e porque as pessoas preferem o maravilhoso do romance à simplicidade da História.” Dupuis destruiu a maior parte de seu próprio trabalho por causa das violentas reações que causou.

Thomas Paine, 1795, A Idade da Razão. Panfleteiro que fez o primeiro apelo à independência dos Estados Unidos (Bom Senso, 1776; Direitos do Homem,1791) Paine derramou sátiras virulentas nas contradições e atrocidades da Bíblia. Como muitos revolucionários americanos, Paine era deísta:

"Eu não creio na fé professada pela igreja judaica, pela igreja romana, pela igreja grega, pela igreja turca, pela igreja protestante ou por qualquer outra de que tenha notícia... Cada uma destas igrejas acusa a outra de descrença; e de minha parte eu descreio de todas.” – A Idade da Razão


Robert Taylor, 1828, Sintagma de Provas da Religião Cristã; 1829, Diegesis. Taylor foi aprisionado por afirmar as origens míticas do cristianismo. “Os primeiros cristãos entendiam as palavras como nada mais que a personificação do princípio da razão, da bondade, ou daquele princípio, seja qual for, que pode ser mais benéfico à humanidade durante o curso de uma vida.”

Godfrey Higgins (1771-1834). 1836, Anacalipse – Uma Tentativa de Remover o Véu da Ísis Saíta ou um Inquérito da Origem das Línguas, Nações e Religiões. Pioneiro inglês da arqueologia e maçom.

Bruno Bauer, 1841, Crítica da História Evangélica dos Sinóticos. 1877, Cristo e os Césares. A Formação da Cristandade entre os Romanos Helenizados. O iconoclasta original. Bauer contestou a autenticidade de todas epístolas paulinas (nas quais viu a influência de pensadores estóicos, como Sêneca) e identificou o papel de Fílon no cristianismo emergente. Bauer rejeitou a historicidade do próprio Jesus. "Tudo que se sabe sobre Jesus pertence ao reino da fábula.” Como resultado, em 1842, Bauer foi ridicularizado e removido de sua cátedra de Novo Testamento em Tübingen.

Ralph Waldo Emerson, 1841, Ensaios. Inicialmente cristão trinitário e posteriormente ministro unitário, defendeu que Jesus era um “verdadeiro profeta”, mas que o cristianismo institucionalizado era um “despotismo oriental”: “Nossas escolas dominicais, igrejas e ordens monásticas são jugos sobre nossos pescoços."

Mitchell Logan, 1842, A Mitologia Cristã Revelada. “A opinião predominante, embora infundada e absurda, é sempre a rainha das nações.”

Ferdinand Christian Baur, 1845, Paulo, o Apóstolo de Jesus Cristo. Estudioso alemão que identificou como “inautênticas” não apenas as epístolas pastorais, mas também Colossenses, Efésios, Filêmon e Filipenses (deixando apenas as quatro principais epístolas paulinas consideradas genuínas). Baur foi o fundador da assim chamada “Escola de Tübingen”.

David Friedrich Strauss, 1860, A Vida de Jesus Examinada Criticamente. Vigário luterano que se tornou estudioso, expôs magistralmente os milagres evangélicos como mito e, no processo, reduziu Jesus a um homem comum, o que lhe custou sua carreira.

Ernest Renan, 1863, Vida de Jesus. Educado como padre católico, escreveu uma biografia romanceada do homem-deus, sob a influência dos críticos alemães. Custou-lhe seu emprego.

Robert Ingersoll, 1872, Os Deuses. Extraordinário orador de Illinois, seus discursos atacavam a religião cristã. “Sempre me pareceu que um ser vindo de outro mundo, com uma mensagem de infinita importância para a humanidade, deveria pelo menos ter escrito tal mensagem de seu próprio punho. Não é admirável que nenhuma palavra foi jamais escrita por Cristo?”

Kersey Graves, 1875, Os Dezesseis Salvadores Crucificados da Humanidade. Quacre da Pensilvânia que viu um fundo pagão através das invenções cristãs, embora raramente citasse fontes para suas conclusões avançadas.

Allard Pierson, 1879, O Sermão da Montanha e outros Fragmentos Sinóticos. Historiador de arte, literatura e teologia que identificou o Sermão da Montanha como uma coleção de aforismos da literatura sapiençal judaica. Esta publicação foi o começo da Crítica Radical Holandesa. Não apenas a autenticidade das epístolas paulinas, mas a própria existência histórica de Jesus foi trazida à baila.
Bronson C. Keeler, 1881, Pequena História da Bíblia. Uma exposição clássica das fraudes cristãs.

Abraham Dirk Loman, 1882, "Quaestiones Paulinae," in Theologisch Tijdschrift. Professor de teologia em Amsterdã que declarou que todas as epístolas paulinas datam do segundo século. Loman explicou que o cristianismo era a fusão do pensamento judaico ao helenístico-romano. Ao perder a visão, Loman acabou enxergando através das trevas da história da igreja.

Thomas William Doane, 1882, Os Mitos Bíblicos e seus Paralelos em Outras Religiões. Desatualizado, mas uma revelação clássica dos antecessores pagãos dos mitos e milagres bíblicos.

Samuel Adrianus Naber, 1886, Verisimilia. Laceram conditionem Novi Testamenti exemplis illustrarunt et ab origine repetierunt. Classicista que viu mitos gregos escondidos dentro das escrituras cristãs.

Gerald Massey, 1886, O Jesus Histórico e o Cristo Mítico. 1907, Antigo Egito-A Luz do Mundo. Outro clássico da pena de um inimigo precoce do clero. Esse egiptologista britânico escreveu seis volumes sobre a religião do antigo Egito.

Edwin Johnson, 1887, Antiqua mater. Um Estudo das Origens Cristãs. Teólogo radical inglês, identificou os primeiros cristãos como os primeiros cristãos como os “crestianos”, seguidores de um bom (Chrestos, em grego) Deus que havia se apossado do mito de Dionísio Eleutério (“Dionísio, o Libertador”) para produzir um homem-deus altruísta que se sacrificou. Denunciou que os doze apóstolos eram uma completa invenção.

Rudolf Steck, 1888, A Epístola aos Gálatas investigada quanto à sua pureza e uma Observação Crítica das Principais Epístolas Paulinas. Estudioso radical suíço que classificou todas as epístolas paulinas como falsas.

Franz Hartman, 1889, A Vida de Johoshua: Profeta de Nazaré.

Willem Christiaan van Manen, 1896, Paulus. Professor em Leiden e mais famoso dos Radicais Holandeses, um clérigo que não acreditava na ressurreição física de Jesus Cristo. Depois de resistir à conclusão por vários anos, van Manen admitiu que nenhuma das epístolas paulinas era genuína e que os Atos dos Apóstolos se baseiam nas obras de Josefo.

Joseph McCabe, 1897, Porque Deixei a Igreja. 1907, A Bíblia na Europa: Investigação da Contribuição da Religião Cristã à Civilização. 1914, As Origens da Moral Evangélica. Monge franciscano que se tornou evangélico e depois ateu. McCabe, prolífico autor, destroçou muitas partes da lenda cristã – "Não há uma "figura de Jesus" nos Evangelhos. Há uma dúzia de figuras" – mas continuou a admitir a plausibilidade de um fundador histórico, apesar disso.

Albert Schweitzer.1901, O Mistério do Reino de Deus. 1906, A Busca pelo Jesus Histórico. O famoso teólogo e missionário alemão (35 Anos nos Camarões) ridicularizou o Jesus humanitário dos liberais e teve, ao mesmo tempo, coragem para reconhecer o trabalho dos Radicais Holandeses. Sua conclusão pessimista foi a de que o super-herói foi um fanático apocalíptico que morreu desapontado. Autor da célebre frase: "aqueles que buscam um Jesus histórico apenas encontram um reflexo de si mesmos."

Wilhelm Wrede, 1901, O Segredo Messiânico. Demonstrou como, no evangelho de Marcos, uma falsa história foi criada pelas crenças dos primeiros cristãos.

George Robert Stowe Mead, 1903, Jesus Viveu em 100 a.C.? Uma discussão das histórias judaicas sobre Yeshu que leva Jesus para uma época mais antiga.

Thomas Whittaker, 1904, Origens da Cristandade. Declarou que Jesus era um mito.

William Benjamin Smith, 1906, O Jesus Pré-Cristão. 1911, Os Ensinamentos Pré-Cristãos do Jesus Pagão. Defende a existência de um culto a um Jesus pré-cristão na ilha de Chipre.

Albert Kalthoff, 1907, Ascensão do Cristianismo. Outro radical alemão que identificou o Cristianismo como uma psicose de massas. Cristo era essencialmente o princípio transcedental da comunidade cristã que buscava uma reforma social apocalíptica.

Gerardus Bolland, 1907, O Josué Evangélico. Filósofo em Leiden, identificou a origem do cristianismo no antigo gnosticismo judaico. O super-astro do Novo Testamento é o “filho de Num” do Velho Testamento, o homem a quem Moisés renomeou como Josué. A virgem nada mais é que um símbolo do povo de Israel. De Alexandria, os "Netzerim" levaram seu evangelho até a Palestina.


Em 1907, o Papa Pio X condenou os Modernistas que estavam “atuando dentro dos limites da Igreja”. Um juramento anti-Modernista foi introduzido em 1910.

Prosper Alfaric (1886-1955) Professor francês de teologia, abalado pela posição de Pio X, renunciou à sua fé e deixou a Igreja em 1909 para trabalhar em prol do racionalismo.

Mangasar Magurditch Mangasarian, 1909, A Verdade Sobre Jesus? Ele É um Mito? Perspicaz ministro presbiteriano que enxergou o mito por trás da farsa.

Karl Kautsky, 1909, As Fundações do Cristianismo. Teórico socialista que interpretou o cristianismo como uma manifestação da luta de classes.

John E. Remsburg, 1909, O Cristo: Uma revisão crítica e análise de Sua existência. Afirmou que os evangelhos estavam cheios de contradições, duvidou que Jesus tenha existido e afirmou que o Cristo sobrenatural é apenas certamente um dogma cristão.

Arthur Drews, 1910, Die Christusmythe (O Mito de Cristo). 1910, Die Petruslegende (A Lenda de Pedro). 1924, Die Entstehung des Christentums aus dem Gnostizismus (A Emergência do Cristianismo a partir do Gnosticismo). Eminente filósofo que foi o maior expoente da Alemanha na argumentação em favor do caráter mitológico de Cristo. Segundo Drews, os evangelhos historicizaram um Jesus mítico pré-existente cujo caráter foi derivado dos profetas e da literatura sapiençal judaica. A Paixão foi baseada em especulações de Platão.

John Robertson, 1910, Christianismo e Mitologia. 1911, Cristos Pagãos. Estudos em Hagiografia Comparativa. 1917, O Problema de Jesus. Robertson chamou atenção para a universalidade de muitos dos elemtnos da biografia de Jesus e para a existência de rituais de crucifixão no mundo antigo. Identificou Jesus/Josué com um antigo deus efraimita em forma de cordeiro.

Gustaaf Adolf van den Bergh van Eysinga, 1912, Visões Radicais sobre o Novo Testamento. 1918, Cristandade Pré-Cristã. O surgimento do Evangelho no mundo helenístico. Teólogo e último dos “radicais holandeses” a ter uma cátedra universitária.

Alexander Hislop, 1916, As Duas Babilônias. Exaustiva exposição dos rituais e parafernálias pagãs do Catolicismo Romano.

Edward Carpenter, 1920, Credos Pagãos e Cristãos. Elaborou uma descrição das origens pagãs do Cristianismo.

Rudolf Bultmann, 1921, A História da Tradição Sinótica. 1941, Novo Testamento e Mitologia. Teólogo luteraon e professor da Universidade de Marburgo, Bultmann foi o expoente da “crítica formal” e fez muito para desmistificar os evangelhos. Identificou as narrativas sobre Jesus como teologia expressa em linguagem mítica. Observou também que o Novo Testamento não é a história de Jesus, mas o registro da crença dos primeiros cristãos. Argumentou que a busca por um Jesus histórico era infrutífera: “Nós não podemos saber praticamente nada a respeito da vida ou da personalidade de Jesus.” (Jesus e a Palavra, 8)

James Frazer, 1922, O Ramo Dourado. Interpretação antropológica do progresso do homem a partir da magia, através da religião, até a ciência. O Cristianismo é um fenômeno cultural.

P. L. Couchoud, 1924, O Mistério de Jesus.1939, A Criação de Cristo. Couchoud era adepto da historicidade de Pedro, mas não de Jesus, e defendeu que a Paixão foi modelada a partir da morte de Estêvão.

Georg Brandes, 1926, Jesus – Um Mito. Identificou o Apocalipse como a parte mais antiga do Novo Testamento.

Joseph Wheless, 1926, Palavra de Deus? Uma Exposição das Fábulas e Mitologia da Bíblia e das Falácias da Teologia. 1930, Falsificações no Cristianismo. Advogado americano, criado no “Cinturão da Bíblia”, destroçou as fantasias bíblicas.

Henri Delafosse, 1927, As Cartas de Inácio de Antióquia. 1928, "Os Escritos de São Paulo" em Cristianismo. Epístolas de Inácio são denunciadas como falsificações tardias.

L. Gordon Rylands, 1927, A Evolução do Cristianismo. 1935, Jesus Viveu?

Edouard Dujardin, 1938, Antiga História do Deus Jesus.

John J. Jackson, 1938, Cristianismo Antes de Cristo, Chamou atenção para precedentes egípcios das crenças cristãs.

Alvin Boyd Kuhn, 1944, Quem É o Rei da Glória? 1970, Renascimento para o Cristianismo. Jesus não foi uma pessoa, mas um símbolo da alma humana que existe em cada ser humano.

Herbert Cutner, 1950, Jesus: Deus, Homem ou Mito? Natureza mítica de Jesus e o sumário do contínuo debate entre os mitologistas e os historicizantes. A hipótese mítica é uma tradição contínua, não nova. Cristo teve origens pagãs.

Georges Las Vergnas, 1956, Porque Deixei a Igreja Romana.

Georges Ory, 1961, Uma Análise das Origens de Cristo.

Guy Fau, 1967, A Fábula de Jesus Cristo.

John Allegro, 1970, O Cogumelo Sagrado e a Cruz. 1979, Os Manuscritos do Mar Morto e o Mito de Cristo. Jesus não foi mais que um cogumelo mágico e a sua vida, a interpretação alegórica de um estado alterado de consciência. Não foi preso, mas sofreu descrédito e teve sua carreira arruinada.

George Albert Wells, 1975, Jesus Existiu? 1988, A Evidência Histórica de Jesus. 1996, A Lenda de Jesus. 1998, Jesus Mito. 2004, Podemos Confiar no Novo Testamento? Considerações sobre a Confiabilidade dos Mais Antigos Testemunhos Cristãos. O Cristianismo surgiu da literatura sapiençal judaica. Em seus livros mais tardios, admite a possibilidade de influência de um pregador real.

Max Rieser, 1979, O Verdadeiro Fundador do Cristianismo e a Filosofia Helenística. O Cristianismo começou com os judeus da Diáspora e depois, retroativamente, ambientado na Palestina de antes de 70. O Cristianismo chegou por último à Palestina, e não primeiro – eis porque achados arqueológicos cristãos aparecem em Roma, mas não na Judéia, até o século IV.

Abelard Reuchlin, 1979, A Verdadeira Autoria do Novo Testamento. Teoria de Conspiração do melhor tipo: o aristocrata romano Arius Calpurnius Pisus (alias, “Flavius Josephus”) conspirou para ganhar o controle de todo o Império Romano através da invenção de uma religião inteiramente nova.

Hermann Detering, 1992, Cartas de Paulo sem Paulo?: As cartas de Paulo segundo os críticos radicais holandeses. Ministro religioso holandês adepto da antiga tradição dos radicais. Nem Jesus nem Paulo existiram.

Gary Courtney, 1992, 2004 Et tu, Judas? Então Caiu Jesus! A Paixão de Cristo é essencialmente a história de César sob um disfarce judaico, mesclada ao culto da morte/ressurreição de Átis. Fãs judaicos de César assimilaram o “salvador da humanidade” ao “servo sofredor” de Isaías.

Michael Kalopoulos, 1995, A Grande Mentira. Historiador grego que descobriu paralelos notavelmente semelhantes entre os textos bíblicos e a mitologia grega. Denunciou a natureza astuta, mentirosa e autoritária da religião.

Gerd Lüdemann, 1998, A Grande Ilusão: E o que Jesus Realmente Disse e Fez. 2002, Paulo: O Fundador do Cristianismo. 2004, A Resurreição de Cristo: Uma Investigação Histórica. Depois de 25 anos de estudo, o professor alemão concluiu que Paulo, não Jesus, iniciou o Cristianismo. Lüdemann foi expulso da faculdade de teologia da Universidade de Göttingen pour ousar dizer que a Ressurreição foi um “pio auto-engano”. Demais para a liberdade acadêmica.

Alvar Ellegard, 1999, Jesus, Cem Anos Antes de Cristo. O Cristianismo visto como originário da Igreja Essênia de Deus, com Jesus sendo um protótipo do Mestre da Virtude.

D. Murdock (“Acharya S”) 1999, A Conspiração Cristã: A Maior Mentira Que Já Foi Vendida. 2004, Sóis de Deus: Krishna, Buda e Cristo Revelados. Adiciona uma dimensão astro-teológica à demolição do mito cristão. Murdds a astro-theological dimension to christ-myth demolition. Murdock identifica Jesus Cristo como uma divindade composta usada para unificar o Império Romano.

Earl Doherty, 1999, O Enigma de Jesus. O Cristianismo Primitivo Começou com um Cristo Mítico? Poderosa afirmação de como o Cristianismo começou como uma seita mística judaica, sem necessidade de Jesus!

Timothy Freke, Peter Gandy, 1999, Os Mistérios de Jesus. 2001, Jesus e a Deusa Perdida: Os Ensinamentos Secretos dos Cristãos Originais. Examina a relação próxima entre a história de Jesus e a de Osíris/Dionísio. Jesus e Maria Madalena são figuras míticas baseadas na dualidade Deus/Deusa do paganismo.

Harold Liedner, 2000, A Criação do Mito Cristão. Anacronismos e erros geográficos dos evangelhos denunciados. O Cristianismo é uma das fraudes mais bem-sucedidas da História.

Robert Price, 2000, Deconstruindo Jesus. 2003 O Incrível Encolhimento do Filho do Homem: Quão Confiável é a Tradição Evangélica? Ex-ministro e estudioso reputado, mostra como Jesus é o amálgama de diversos profetas do primeiro século, redentores de cultos de mistério e “aions” gnósticos.

Hal Childs, 2000, O Mito do Jesus Histórico e a Evolução da Consciência. O ataque de um psicoterapeuta ao deus-homem.
Michael Hoffman, 2000, Filósofo e teórico da “morte do ego” que descartou a existência de um Jesus histórico.

Burton Mack, 2001, O Mito Cristão: Origens, Lógica e Legado. Formação social da criação do mito.
Luigi Cascioli, 2001, A Fábula de Cristo. Indicia o Papado por lucrar com uma fraude!

Frank R. Zindler, 2003, O Jesus que os Judeus Nunca Conheceram: Sepher Toldoth Yeshu e a Busca por um Jesus Histórico em Fontes Judaicas. Sem evidências em fontes Judaicas que corroborem o Messias espectral.

Daniel Unterbrink, 2004, Judas, o Galileu. Carne e Sangue de Jesus. Paralelos entre o líder da revolta fiscal de 6 AD e o fantasma dos Evangelhos explorados em detalhe. “Judas é Jesus”. Bem, pelo menos em parte, sem dúvida.

Tom Harpur, 2005, O Cristo Pagão: Recuperando a Luz Perdida. Estudioso canadense do Novo Testamento e ex-padre anglicano que reafirma as idéias de Kuhn, Higgins e Massey. Jesus é um mito e as idéias originais do Cristianismo se originaram no Egito.

Francesco Carotta, 2005, Jesus Era César: Sobre a Origem Juliana do Cristianismo. Exaustiva lista de paralelos. Estranhamento afirma que César era Jesus.

Joseph Atwill, 2005, O Messias de César: A Conspiração Romana para Inventar Jesus. Outra análise das similaridades entre Josefo e os Evangelhos. Atwil argumenta que os conquistadores da Judéia, Vespasiano, Tito e Domiciano, usaram judeus helenizados para manufaturar os textos “Cristãos” para estabelecer uma alternativa pacífica ao judaísmo militante. Jesus foi Tito? Não creio.

Michel Onfray, 2005, Tratado de Ateologia Filósofo francês que defende o ateísmo positivo, desmistifica a existência histórica de Jesus, entre outras coisas.

Kenneth Humphreys, 2005, Jesus Não Existiu. O livro deste site. Reúne as mais convincentes exposições sobre o suposto super-herói messiânico; O autor ambienta sua exegese dentro do contexto sócio-histórico de uma religião maligna em evolução.

Jay Raskin, 2006, A Evolução de Cristo e dos Cristianismos. Acadêmico e ativo cineasta, Raskin olha além da cortina de fumaça oficial de Eusébio e encontra um Cristianismo fragmentário e um Cristo composto a partir de vários personagens históricos e literários. Especula que a camada mais antiga da criação do mito foi uma peça escrita por uma mulher chamada Maria. Talvez.

Thomas L. Thompson, 2006, O Mito do Messias. Teólogo, deão e historiador da Escola de Compenhague que concluiu que tanto Jesus como Davi são amálgamas de temas mitológicos do Oriente Médio originados na Idade do Bronze.

 

 

 

 

 

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